- Traçando a curva hidráulica: utilizando carbono, transfiro a curva hidráulica da Seção 5.5, que é uma das maiores curvas (3240 mm)
cópia da curva hidráulica para a mesa de trabalho |
ajuste do papel para o melhor traçado |
- Modelando a curva hidráulica: com uma ripa (sobra de cortes de MDF) vou modelando a curva com o auxílio de Sargentos Bengala, vou ajustando até copiar toda a curva
apoio dos sargentos bengala na régua de ajuste da curva |
ajuste à curva para fixação das cantoneiras |
curva ajustada |
- Fixando cantoneiras: os intervalos entre um Sargento e outro poderia ser maior (alguns construtores utilizam ~150 mm), mas me adaptei a essa distância e tenho garantindo uma colagem entre as ripas bem uniforme, além de parecer um trabalho de arte quando todos os Sargentos se enfileiram para o front
fixação das cantoneiras com gabarito distanciador |
fixação de cantoneiras |
construção do gabarito para laminação de cavernas |
gabarito pronto para laminação de mais 2 cavernas |
- Posicionando os stops dos strips: esses stops simulam a espessura dos strips, deslocando simetricamente a curva hidráulica para o correto posicionamento das ripas a serem modeladas
stops posicionados simulando os strips do casco |
detalhe dos stops posicionados |
gabarito montado para laminação |
- Fixando as pontas: durante a laminação das ripas as extremidades da curva hidráulica recebem um esforço muito grande, pois são apenas dois pontos de apoio enquanto o arco é formado e fixando os stops das extremidades garanto um bom trabalho sem perder as medidas
fixando stop com adesivo para garantir a laminação |
na hora de laminar os stops das pontas recebem muita pressão |
- Preparando a massa: ripas escolhidas, cortadas no comprimento necessário, lâmina de stretch para proteção no uso da massa de colagem, balança, pote de mistura, espátula, mexedor, luvas... e, sempre calculando com a fórmula empírica (testada mais de 45 vezes até agora)
ripas escolhidas e kit de massa de colagem |
utilizando a fórmula definida empiricamente e testada 45 vezes |
- Fixando os Sargentos: primeira aproximação das ripas à curva hidráulica sempre faço com a ajuda de 3 ou 4 grampos alemães que trabalham bem com apenas uma das mãos, depois inicio a fixação dos Sargentos Hand Screw, um a um sempre invertidos, assim tenho sempre espaço suficiente para aperta-los manualmente
posicionamento do sanduíche de ripas para laminação |
detalhe do sargento hand screw trabalhando |
descansar... enquanto a massa de epóxi cura |
- Nascendo mais um par de Cavernas: todos os Sargentos posicionados, permanecem cerca de 12 horas trabalhando para garantir excelente colagem e uma boa modelagem
pelotão identificado com suas patentes a postos |
caverna no processo de cura da massa de colagem |
laminação de cavernas |
laminação de cavernas |
laminação de cavernas |
- Desengrossando as Cavernas: depois de laminadas, retiro o stretch que evita qualquer contato com a massa de colagem, desengrosso as Cavernas na medida final de 35 mm de espessura
às vezes aproveito a noite no deck |
para desengrossar cavernas já laminadas |
mais 2 cavernas, segue um par para identificação |
- Identificando: mais duas peças prontas, #46 é a Caverna de Bombordo (BB) e #47 é a Caverna de Boreste... prontas para serem armazenadas
peça #46: caverna BB da Seção 5.5 |
talvez tenha melhor sorte e aproveite algumas boas horas neste final de semana.
Sr. Arnoldo, belo trabalho, feito com muito cuidado, mas achei o tempo que a pç fica no sargento um pouco curto, 12hs. No meu barco que não tem cavernas desse modo, mas todas as pçs estruturais sempre ficaram 48hs nos sargentos, algumas eu tirava com 24 hs, mas nunca menos do que isso. A pressão é muito grande, espero que não tenha problemas de descolagem. Abçs e boa construção.
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